28/06/14

Chivukuvuku encanta Rocha Pinto



Chivukuvuku falando aos residentes
O presidente da CASA-CE Abel Chivukuvuku visitou hoje o bairro Rocha Pinto, onde se inteirou das condições em que vivem os seus residentes.
O líder da mudança foi efusivamente recebido pelos residentes, muitos deles a não acreditar que era ele!
Chivukuvuku saudou e conversou com as pessoas, no percurso que fez, partindo do campo do Inter-Clube, nas imediações da casa da mãe do presidente Dos Santos, no Rocha-padaria, até ao campo junto a UAT-unidade policial anti-terror, no Rocha-moagem.
O presidente da CASA-CE disse á multidão que se concentrou  no local onde terminou, que regressava triste a casa, porque da visita que realizou, encontrou um Rocha sem agua, sem electricidade e estradas esburacadas.   Chivukuvuku exortou os residentes a olhar para 2017, altura em que teremos eleições e decidirmos sobre o futuro de Angola. 
Imagens do movimento de hoje:
Presença considerável dos residentes do Rocha-moagem, no campo situado nas imediações da UAT


Ouvir  das pessoas, quais são as suas principais preocupações?



Jovens cumprimentados, cada um na sua vez...



Não faltaram as habituais trapalhaças do partido no poder... Aparecem para estrovar, mas os simpatizantes da CASA-CE não os respondem para a tão desejada peleja... Não é apanágio da CASA-CE

Chivukuvuku cumprimenta tratoristas que o observavam anciosos ...

Jovens da JPA, juventude patriótica de Angola

Momentos antes da chegada do presidente da CASA-CE, junto ao campo do Inter-Clube

Idem



27/06/14

Debate sobre a Comunicação Social em Angola


 Declaração do grupo parlamentar


 

Senhor Presidente da Assembleia Nacional,
Senhores Deputados,
Senhores Representantes do Titular do Poder Executivo

Lindo Bernardo Tito (centro) apresentou a comunicação pelo GP (arquivo)
1.    Permitam-me que exprima, em nome do Grupo Parlamentar da CASA-CE, os votos de saudação e reconhecimento a todos os jornalistas dos distintos órgãos de comunicação social, que em situações adversas à deontologia e ética profissionais, exercem a sua profissão, bem como desejar, que se mantenham fiéis à nobre missão de informar com verdade e formar nos cidadãos uma consciência crítica e democrática.

2.      O Estado Angolano desde 1991 é,  formalmente, um Estado Democrático  de Direito, onde os direitos políticos e civis, universalmente plasmados nos instrumentos jurídicos internacionais, passaram a fazer parte da ordem político-jurídica interna.  Aos  cidadãos foram atribuídos, entre a imensidão de privilégios políticos e jurídicos, a liberdade de expressão,  de informação e a liberdade de imprensa, consagradas hoje nos artigos 40º e 44º da Constituição.



3.    Mas é a liberdade de imprensa que queremos destacar aqui. Liberdade na diversidade, reflectida na comunicação social com conteúdo programático e noticioso plural, e a titularidade dos órgãos de comunicação social não monopolizados.

4.    A diversidade na comunicação social  reforça e amplia o exercício dos direitos democráticos. Ou seja, a diversificação das fontes de informação fomenta a disputa do espaço informativo, estimula o debate contraditório na sociedade, premeia processos políticos equilibrados e viabiliza processos socializantes que internalizam a cultura e normas sociais em cada cidadão.

           Senhor Presidente,

5.    O grupo dominante que controla o poder político há 39 anos,  apesar de ter  admitido a mudança do sistema monolítico  para a democracia pluralista, não foi capaz de  interiorizar e apreender, em consciência, os fundamentos de um novo Estado. Esta falta de convicção democrática tem expressão  no discurso de Sua Excelência o senhor Presidente da República, proferido, em 2005, na cidade do Namibe, quando dizia que a democracia nos foi imposta e que os direitos humanos não enchem a barriga a ninguém. Esta afirmação é prova mais do que evidente, que o grupo dominante manifesta imensas dificuldades em coabitar com os valores democráticos. Ou seja, houve apenas uma simples metamorfose do agente monolítico, mas não a modificação da sua natureza.

6.     Assiste-se em Angola, à aplicação da estratégia política que instituiu uma comunicação social de marketing  político, em detrimento da comunicação social, ao serviço do interesse geral. A aplicação desta estratégia resume-se nas seguintes acções: 

-       A primeira, fundada no controlo dos medias públicos, transformando-os em  meros instrumentos a favor do grupo dominante;
-        A segunda, monopolização dos órgãos independentes de comunicação social, através da criação de entes supostamente de natureza privada, mas usando os recursos financeiros de todos os angolanos;
-        A terceira, a criação de órgãos estatais de controlo, à margem do Ministério da Comunicação Social.

7.    A comunicação social de marketing politico, institucionalizada, tem como objectivo central, a conservação, cega e impiedosa do poder politico, aplicando para o efeito métodos próprios das ditaduras, onde pontifica o exercício unipessoal do poder politico, o desrespeito à Constituição, e à Lei e a repressão policial contra os jornalistas.

            Excelências,

8.    Enquanto um dos indicadores importante da democracia numa sociedade, a comunicação social, em Angola, está partidarizada e refém da vontade do Partido no Poder, que instituiu, na prática um silencioso autoritarismo, concretizado através dos seguintes factos:

a)    A criação de Gabinetes, junto do Titular do Poder Executivo, que passaram a deter o controlo real da comunicação social do Estado, agindo paralelamente ao Ministério de Comunicação Social, como é o caso do GRECIMA ( Gabinete de Revitalização da Comunicação Institucional);

b)    Ausência do contraditório, nos órgãos públicos de comunicação social,  que favorece a intoxicação política dos cidadãos e a sua desinformação, bem como os ataque contra os adversários políticos;

c)    A falta de actualização do quadro jurídico legal da comunicação social, expressa pela não aprovação do pacote legislativo, ampla e publicamente discutido pelos profissionais da classe, sociedade civil e políticos, cujo  paradeiro é desconhecido;

d)    A inviabilização da aplicação concreta da lei nº 7/06, de 15 de Maio, lei de imprensa, condicionada pela sua não regulamentação, há mais de oito anos, constitui  uma manobra política, que visa perpetuar a inobservância dos princípios consagrados nos artigos 7º, 11º 17º , da referida lei, mormente da independência, isenção e objectividade, da comunicação social;

e)    A sistemática violação, consciente, da Lei nº 7/06, com maior destaque para os artigos 24º, 25º e 26º, que limita a participação de capital estrangeiro, na propriedade das empresas dos órgãos de comunicação social, proíbe a sua monopolização, e exige a nominação dos proprietários desses órgãos;

f)   O Conselho Nacional de Comunicação Social que devia exercer o papel  regulador da actividade dos órgãos de comunicação social, assegurando a objectividade e a isenção  de informação e a salvaguarda da liberdade de expressão, foi estrategicamente desvirtuado e neutralizado;

g) O assassinato de jornalistas, em circunstâncias até hoje não esclarecidas, como são os casos de Ricardo de Melo ( jornalista e proprietário do Imparcial Fax) e de Graves Chakussanga ( jornalista da Rádio Despertar), entre outros;

h) A Instituição do estado policial na  Comunicação Social Estatal (gerida com os recursos financeiros de todos os angolanos), controla e oprime a consciência dos jornalistas, afastando compulsivamente os que se opõem;

i)  Os órgãos de Comunicação Social do Estado não  transmitem os factos de interesse social, como por exemplo a repressão policial exercida  contra   os professores do Lubango, na Província da Huíla,  e do Cazengo, na Província do Kwanza-Norte, que pretendiam simplesmente exercer o seu direito à manifestação, constitucionalmente consagrado.

9.    Num quadro assim descrito, faz sentido, que Angola, infelizmente, seja colocada nos piores lugares da classificação mundial da Reporters San Frontiers, cotada na posição 128, quanto a liberdade de imprensa, e a qualificação de país não democrático.

Excelências,

10. O Estado Democrático de Direito,  em Angola, é apenas formal.
Para que as liberdades, de expressão, de informação e de imprensa, possam ser plenamente exercidas, não bastará a existência de boas leis, mas sim, fundamentalmente, a mudança de mentalidade do agente político. Ou seja, será imprescindível,  aos agentes políticos, encararem a lei como fundamento e limite da sua acção e não como mero instrumento para a realização da vontade e interesses particulares.
                
MUITO OBRIGADO

03/06/14

Terminou a II Reunião do CDN


Participantes á reunião do CDN(sala)
COMUNICADO FINAL
De 01 á 02 de Junho de 2014, sob a Presidência do Dr. Abel Epalanga Chivukuvuku, Presidente da CASA-CE, realizou-se a II Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo Nacional, em Luanda, sob o lema:
NÓS ACREDITAMOS, 2017, MUDANÇA.
A reunião contou com a presença da maioria dos seus membros, tendo nela também participado alguns membros dos Secretariados Executivos Provinciais e dos órgãos centrais da CASA-CE, num total de 300 participantes.
A sessão de abertura esteve a cargo do companheiro vice-presidente, Manuel Fernandes, que fez uma retrospectiva exaustiva sob o estado da organização, bem como a sua inserção nos mais variados órgãos de soberania.
Ressaltou ainda a forma empenhada e engajada da bancada parlamentar da CASA-CE, na Assembleia Nacional, onde apresentou um ante projecto de lei, sobre Gestão de Fundos e outras acções de realce;
Após acesos debates sobre os pontos aprovados da agenda, os participantes analisaram com profundidade questões relacionadas com;
1.    Balanço de execução das actividades desenvolvidas desde o I Congresso Extraordinário até á data presente;

2.    Avaliação do funcionamento e organização das estruturas de base;

3.    Análise do grau de cumprimento da estratégia de crescimento, transformação, consolidação e afirmação da CASA-CE em todo território nacional;

4.    Relatório de Contas do exercício financeiro do ano de 2013;

5.    Avaliação do desempenho do Grupo Parlamentar;

6.    Aprovação das prioridades para a acção da CASA-CE no II semestre de 2014.
A metodologia de discussão adoptada, foi a de aglutina os itens acima em dois grandes corpos;
a)Primeiro, Relatórios
b)Segundo, Aprovação de Programas;
Com base nas várias abordagens, os delegados reflectiram sobre a necessidade de uma verdadeira Reforma do Sistema Educativo Nacional, capaz de ter em linha de conta, não só o elemento de formação curricular, como ainda interagir com os usos, costumes e cultura dos vários povos.
Ao celebrar mais um 1º de Junho, os membros do Conselho Deliberativo Nacional abordaram com bastante preocupação e condenaram a existência de crianças de 11 anos de idade a estudar no período nocturno. De igual forma condenam a forma partidária como o ministério da Educação tem estado a negligenciar a situação dos professores, um pouco por todo país, com realce aos da Huíla e instam-no a rever a controversa e perniciosa reforma educativa.
Os delegados solidarizam-se com as vítimas das calamidades naturais, que afectam as populações do Seles, do Waku Kungu e do Porto Amboim, e deploram a atitude negligente do Governo do Presidente Eduardo dos Santos pelo estado de degradação das estradas nacionais mormente a 120a as localidades do Dondo ao Waku Kungo e Huambo.
Os delegados apelaram ás autoridades a conferir não só maior seriedade, como também, a promover a urgente despartidarização do PAPAGRO, enquanto órgão que deveria fomentar de forma efectiva a resolução dos problemas candentes dos cidadãos mais carenciados.
Os membros do Conselho Deliberativo Nacional foram unânimes em reconhecer os esforços dos Secretariados Provinciais no processo de implantação das estruturas ao nível dos municípios, comunas, bairros e aldeias pelo que urge a necessidade da continuidade da politica de aquisição de sedes próprias e apetrechamento das mesmas, com apoios em meios necessários para a execução das tarefas a si acometidas.
Os membros reconheceram a necessidade do reforço de acções de formação político-ideológico e administrativa dos quadros, com vista a responder as exigências que se impõem, face á nova dinâmica politica.
Os membros manifestam o seu apoio ao grupo parlamentar da CASA-CE e instam o mesmo a prosseguir na sua acção vigorosa de continuar a debater a necessidade de despartidarização e consolidação do órgão legislativo: a Assembleia Nacional.
Os membros instam o Executivo a despartidarizar os órgãos de comunicação social públicos, em conformidade com a Constituição da República, para que haja uma informação plural, verdadeira e isenta.
Luanda, aos 02 de Junho de 2014
Os Membros do Conselho Deliberativo Nacional

02/06/14

Conselho Deliberativo Reunido


Sob o lema, “Por Angola e Pelos Angolanos, Unidos para Acção”,
membros do Conselho Deliberativo Nacional da CASA-CE estão reunidos desde ontem aqui em Luanda, no centro de convenções do hotel Royal Plaza-Talatona.
A reunião de dois dias está programada terminar logo a tarde.
Os delegados num total de 300 provenientes   de todo país, estão a proceder ao balanço da execução das actividades da organização desde que foi realizado o I Congresso Extraordinário no ano passado.
Presidência da reunião
A reunião aprovará as prioridades de acção da CASA-CE para este semestre, dentre outros assuntos que estão a ser passados em revista como sejam, a avaliação do funcionamento e organização das estruturas de base, o relatório de contas, e a avaliação do desempenho do grupo parlamentar.
Preside os trabalhos o Presidente da CASA-CE Abel Epalanga Chivukuvuku, que falará hoje no encerramento dos trabalhos.
Galeria de fotos:
O dístico reporta imagens do  Cubal província de Benguela, onde esteve a trabalhar recentemente o presidente da CASA-CE


Presidium da II Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo da CASA-CE. Abel Chivukuvuku ao centro, no uso da palavra

Vista panorâmica da sala, com os participantes

Membros do Conselho Deliberativo acompanham atentos as explicações do presidium

Pormenor do Secretariado da reunião